Amigos de Anne Frank - Hannelli Goslar

   Oi, pessoal. Hoje vim trazer uma outra parte dos amigos de Anne Frank.

Hannelli Goslar

Primeiramente, sua descrição feita por Anne em seu diário foi:
"Hanneli Goslar, ou Lies, como todos a chamam na escola, é meio estranha. Costuma ser tímida expansiva em casa, mas reservada quando está perto de outras pessoas. Conta para a mãe tudo que a gente diz a ela. Mas ela diz o que pensa, e ultimamente passei a admirá-la bastante".

"Anne Frank foi a melhor amiga eterna"
Elas eram melhores amigas, tocaram juntas, conversaram sobre meninos: Hannah Goslar e Anne Frank. Após sua deportação, elas se viram em Bergen-Belsen uma última vez, alguns dias antes da morte de Anne. Hoje Hannah conta sua história para o mundo.
No fim, Hannah dormiu. Ela estava deitada em seu lugar de direito no carro de gado por dez dias através da Alemanha. Através das rachaduras na madeira tinham reconhecido Lüneburg e os contornos do Berlin completamente destruído. Sempre que as bombas caíram, o trem parou. Em 23 de abril de 1945, no quilômetro 101,6, o trem parou. A ponte Elster foi explodida, ficando à frente impossível. Mas Hannah estava dormindo. Ela havia caído em um estado crepuscular, em algum lugar entre a vida e a morte. Tropas do Exército Vermelho encontraram o último dos três comboios da morte do campo de concentração de Bergen-Belsen e sua "carga" lamentável naquela segunda-feira.

"Porque se você tinha a intenção de me acordar, não é?", Diz o patentes senhora de idade com o cabelo de cor escura, olhos brilhantes e o chapéu preto, sentado sobre os telhados de Berlim, em um restaurante e em beber um café com adoçante. Afinal, esse foi o momento em que Hannah Goslar sabia que ela tinha sobrevivido os nazistas e campo de concentração que eles conseguiram com seus 16 anos, fazer face às despesas e seus doze anos irmã mais nova. Até o campo de Westerbork, na Holanda e Bergen-Belsen.

A primeira noite de liberdade passou as duas meninas na casa do ex-prefeito de Schilda, uma aldeia em Brandenburg. Nos prédios vazios Hannah e Gabi haviam encontrado um quarto com uma cama limpa e um papel de parede verde. Nele os antigos habitantes tinha pintado grandes suásticas verdes escuras. "Tanto seguidores nem sequer exigiu que os nazistas", diz Hannah, balançando a cabeça ligeiramente. Afinal de contas, era uma cama. E depois de tudo, eles eram livres. "Nós transformamos a nós mesmos e fácil para os olhos."
O passeio no trem foi o pior dos anos de encarceramento, diz Hannah. O que aconteceu lá é tão terrível que ela ainda não pode dizer. As pessoas estavam amontoadas - idosos, mulheres, os doentes. Além de Hannah e sua irmã, havia um húngaro, o Sr. Mermelstein, que era doente terminal, sofrendo de diarreia grave. Ele queria fazer suas necessidades durante a viagem, mas não podia. Ele o fez em Hannah e sua irmã, que se agachou na frente da abertura. Água de lavar, não houve. "Me tornei histérica, estava gritando e furiosa".
"Às vezes eu tenho pesadelos"

Quando Hanneli Goslar fala sobre sua infância, 78 anos no exílio em Amsterdã, e os jovens no campo, soa sóbrio, quase tudo esclarecido. Emoções que mostram pouco, eles aprenderam isso. Se você perguntar-lhes o que ele faz para você, de novo e contar a sua história mais e mais, ela diz baixinho: "Bem, você sabe, às vezes eu tenho sonhos ruins."
Hannah vem quase um ano depois da Alemanha e da Holanda para contar o que aconteceu com ela. Sua história, que é a história de sua amizade com Anne Frank, cujo diário é um dos livros mais lidos do mundo. Mas é sobretudo a história de uma jovem que foi afetada pelas represálias dos nazistas, através da vida em um campo de concentração -, mas também com coragem e dificuldade para sobreviver à forte vontade.
"Eu sobrevivi e Anne tinha que morrer como uma menina em um campo de concentração", Hannah vê como a obrigação de assegurar que a história de Anne Frank vive.

Fonte: https://diariodeumavida-beck.blogspot.com.br/2017/07/hannah-goslar-hanneli-amiga-de-anne.html

Espero que tenham gostado. Perdão se tiver algum errinho, mas é que foi traduzido do alemão.
Bjs

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