Ter mais brio - P. 90 a 119

   Oi, pessoal! Demorei um pouquinho para voltar com as minhas outras percepções, mas aqui estou. Li do dia 7 de dezembro à 1 de maio.
   No começo, Anne comenta sobre seu Hanukkah, Dia de São Nicolau e os presentes que ganharam. Ela ganhou uma boneca Kewpie.

Boneca Kewpie.
    Ela descreve os trabalho do Sr. van Daan, ao fazer salsichas e sobre as consultas dentárias que o Sr. Dussel começa a fazer no anexo. Ao longo da leitura, vemos mais anotações de Anne sobre a guerra. Os canhões que ela ouvia à noite e como se refugiava na cama de seu pai.
    Desde o começo, percebemos que Anne não tem uma boa relação com as pessoas do anexo, principalmente com sua mãe.
   Lemos seus relatos de como ela não se sentia bem lá. Porém, no dia 30 de janeiro de 1943, ela faz um real desabafo com Kitty, como ela chama seu diário. Ela se sente cansada, frustrada e infeliz. Consumida pelos olhares de ironia, acusações, comparações, rótulos. O pior é saber que ela guarda tudo isso dentro de si, só podendo desabafar com Kitty e não deixando que eles vejam toda a dor que sente. É interessante que ela queira ser diferente de Margot, sua irmã e diz que quer ter mais brio, amor próprio, dignidade e coragem.
   Porém, o ponto alto da minha leitura, foi a carta do bispo enviada aos seus fiéis. "Povo dos países baixos, erga-se e aja. Cada um de nós deve escolher as próprias armas para lutar pela liberdade de nosso país, de nosso povo e de nossa religião! Ajudem e apoiem. Ajam agora!" Essa é uma carta inspiradora, que mostra que ainda devemos ter esperança, mesmo em tempos difíceis.
   Outro fato apontado por Anne, foi Hitler falando com soldados feridos, que pareciam ter orgulho de seus machucados e sobre os judeus que teriam que sair da Alemanha até determinada data, sem nem levar nada, caminhando para a morte.
 
   Bom, espero que tenham gostado. Tchau e até a próxima.

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